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PsicoClinic • 26 de julho de 2024

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O que a gente sente com a depressão?

O que a gente sente com a depressão

Com a depressão, sente-se uma tristeza persistente, perda de interesse em atividades, alterações no sono e no apetite, fadiga constante, e dificuldades de concentração. Esses sintomas afetam profundamente o bem-estar emocional e físico.

A depressão é um transtorno mental que afeta profundamente o estado emocional e físico do indivíduo. Do ponto de vista psicológico, os pacientes podem experimentar uma tristeza persistente, acompanhada de um sentimento de vazio ou desesperança. Esse estado de humor deprimido é constante e dura a maior parte do dia, quase todos os dias, influenciando diretamente a forma como a pessoa se sente, pensa e lida com as atividades diárias.


Além do estado emocional alterado, a depressão pode causar perda de interesse ou prazer em atividades anteriormente apreciadas, incluindo hobbies, esportes e até relações interpessoais. A anedonia, como é tecnicamente chamada, reflete a incapacidade de sentir prazer, o que leva ao isolamento social e à diminuição da motivação. Essa falta de interesse pode agravar a sensação de inutilidade e culpa que muitas vezes acompanha a depressão.


Fisicamente, a depressão pode se manifestar através de alterações no sono e no apetite. Insônia ou sono excessivo são comuns, assim como perda ou ganho significativo de peso. A energia do paciente também pode ser drasticamente reduzida, resultando em fadiga constante e lentidão nos movimentos e no pensamento. Esses sintomas físicos não são apenas consequências do humor deprimido, mas também fatores que perpetuam o ciclo depressivo.


Cognitivamente, a depressão afeta a capacidade de concentração, decisão e memorização. A pessoa pode ter dificuldade em tomar decisões simples e lembrar de detalhes importantes. Pensamentos de morte ou suicídio podem surgir, constituindo uma emergência médica. É essencial buscar ajuda profissional ao experimentar esses sintomas, pois a depressão é uma condição tratável e a intervenção precoce pode melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente.

Como é diagnosticado a depressão?

O diagnóstico da depressão é realizado por profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, baseando-se em critérios estabelecidos. Primeiramente, é conduzida uma entrevista clínica detalhada para avaliar os sintomas, sua duração e intensidade. O profissional investiga a história médica e psicológica do paciente, além de possíveis fatores desencadeantes.


Durante a avaliação, são observados sintomas como humor deprimido, perda de interesse em atividades, alterações no apetite e no sono, fadiga, sentimentos de inutilidade ou culpa, dificuldades de concentração e pensamentos suicidas. Para um diagnóstico preciso, esses sintomas devem estar presentes por pelo menos duas semanas e causar prejuízo significativo no funcionamento diário do indivíduo.


É fundamental diferenciar a depressão de outros transtornos mentais, como transtorno bipolar e distimia, que podem apresentar sintomas semelhantes. O diagnóstico correto é crucial para o tratamento adequado, que pode incluir psicoterapia, medicamentos antidepressivos e mudanças no estilo de vida. A avaliação contínua e o acompanhamento regular são essenciais para ajustar o tratamento conforme necessário e garantir o melhor prognóstico para o paciente.

Precisa tomar remédio forte para tratar a depressão?

O tratamento da depressão não necessariamente requer o uso de medicamentos fortes para todos os pacientes. A necessidade de medicamentos antidepressivos, e sua dosagem, depende da gravidade dos sintomas e da resposta individual ao tratamento. Em casos leves a moderados, pode ser possível manejar a depressão sem o uso de medicamentos, enquanto casos mais severos frequentemente requerem intervenção farmacológica.


Os medicamentos antidepressivos são prescritos após uma avaliação criteriosa por um psiquiatra, que considera o histórico médico do paciente, a presença de comorbidades e a tolerância a possíveis efeitos colaterais. Existem diferentes classes de antidepressivos, e a escolha do medicamento mais adequado é personalizada, visando minimizar efeitos adversos e maximizar a eficácia.


É importante destacar que nem todos os antidepressivos são considerados "fortes". Muitos pacientes iniciam o tratamento com doses baixas, que são ajustadas conforme a necessidade e a resposta ao tratamento. Monitoramento contínuo é essencial para avaliar a eficácia do medicamento e fazer ajustes conforme necessário, sempre sob supervisão médica.


A decisão de usar medicamentos para tratar a depressão é individualizada e baseada em uma avaliação detalhada de cada paciente. Nem sempre é necessário recorrer a medicamentos fortes; o objetivo é encontrar a abordagem mais eficaz e segura para cada indivíduo, garantindo o alívio dos sintomas e a melhoria da qualidade de vida.

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